Uma surpresa extremamente positiva. Foi assim que o presidente do Sindicato Rural de Pinheiro Machado avaliou os números de comercialização da 39ª Feovelha, que encerrou a sua programação na noite de sábado (28).
Segundo Heber Farias, embora o evento seja consolidado como uma das feiras de ovinos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, os impactos da estiagem e a desvalorização da lã – um dos subprodutos mais importantes da ovinocultura, faziam com que esta edição fosse ainda mais desafiadora. Mas os números surpreenderam.
Neste domingo (29), os relatórios dos escritórios de remates Álvaro Porto e Pioneiro apresentaram os dados finais da feira. Durante o Rematão, carro-chefe da Feovelha, foram comercializados 2.241 animais e faturamento de R$ 603.435,00. No remate de carneiros, foram 102 animais – sendo 90 carneiros e 12 borregas tatuadas, somando R$ 291.080,00.
No total, a 39ª Feovelha comercializou 2.343 animais, com faturamento de R$ 894.515,00 e média geral de R$ 381,78.
Conforme avaliação de Farias, a organização do evento pode e deve comemorar. “Com esses números, apesar da média geral ter diminuído em relação ao ano anterior, estamos afirmando que as vendas alcançaram 80% do que ofertamos nas pistas da 39ª Feovelha. Isso significa que, mesmo com todas as dificuldades, nos consolidamos cada vez mais na questão da liquidez. Além do mais, a qualidade dos rebanhos que passaram por aqui era excelente e isso também é uma característica já reconhecida de quem faz negócios durante a Feovelha”, disse.
Com programação técnica e comercial, voltada ao produtor rural, como já acontece há alguns anos, o Parque Charrua ficou bastante movimentado durante os três dias e contou ainda com a presença de cerca de 50 estandes entre comércio em geral, apoiadores e patrocinadores.
A partir de agora, o Sindicato Rural já se mobiliza para alcançar um grande marco: promover a edição comemorativa dos 40 anos da Feovelha, que ocorrerá entre os dias 25 e 28 de janeiro de 2024.
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