Na sessão desta terça-feira (02), a Câmara Municipal de Pinheiro Machado aprovou as contas do ex-prefeito José Felipe da Feira referente ao ano de 2016. Em sua fala, o Vereador petista Gilson Rodrigues deixou claro que sempre que as contas dos gestores pinheirenses forem reprovadas pelo Tribunal de Contas ele irá votar contrário à decisão.
“Quando se diz que o Tribunal é técnico, percebo que há momento técnicos e também políticos. Pois nas votações temos que interpretar nosso município e não podemos ser cavalo de padeiro e achar que os técnicos do Tribunal de Contas tem sempre a razão. Eu jamais vou condenar um prefeito. Estão lá sentados com um viés político porque conheço todos. Cada um de um partido. Eles condenam a insuficiência financeira e não conhecem a realidade do nosso município. Na questão salarial ou no desemprego”, disse Gilson.
O parlamentar explicou que só votaria de acordo com o Tribunal no caso de condenar um prefeito se ele tiver recebido o Governo sem problemas nas diferentes áreas.
“Se ele recebesse as contas em dias, sem insuficiência financeira, sem falta de creches na área da educação ai sim. Mas o Governo já vem com a pata quebrada. Ele já vem com problemas. E por isso devemos ter um bom senso para analisar a situação do município”, explicou.
Gilson lembrou que recentemente as contas do ex-prefeito Luiz Fernando Leivas (PT) foram desaprovadas porque havia mágoas de não gostar do “baixinho marrento”, como ele destaca o perfil de Fernandinho.
“Amanhã vão votar a denúncia para cassação ou não do atual gestor e eu irei puxar na minha fala que antes de fazer a Comissão Processante em 2011, o Fernandinho já estava cassado. Antes de ser aprovada a comissão. A decisão política dos Vereadores. Todo processo seria feito para isso. Foi uma visão política no momento. Em razão do prefeito ter tirado os cargos do PMDB, PP, PDT. Na época foi o ocorreu. Justificavam que ele era um baixinho vaidoso, bravo e que não recebia ninguém. Amanhã será um dia histórico na cidade. Nós fizemos este ano uma Comissão com maior transparência. Amanhã devemos ter bom senso e coerência da vida e meu voto será coerente com meu histórico”, concluiu Gilson.
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