O governo do Estado está elaborando um projeto de concurso público para mais de 900 servidores para a área da saúde.
Com o aumento exponencial da pandemia em março, não sobrou, segundo Arita, bloco cirúrgico ou sala de emergência vazios. Os espaços foram usados para garantir a internação de cerca de nove mil pacientes, que se multiplicaram na chamada segunda onda, assim como as internações e os óbitos.
“O número de óbitos por Covid em março foi igual ao registrado nos quatro iniciais meses de 2020”, comparou.
Mesmo liderando a vacinação no Brasil, o recrudescimento da doença, por conta da variante Delta, da Índia, está no radar da Secretaria da Saúde, que mantém campanhas de prevenção e de incentivo à imunização. Até agora, foram aplicadas 6,4 milhões de doses no Rio Grande do Sul, garantindo a vacinação completa de 34% da população.
Produção de serviços
Apesar de estar focada no plano de contingência de enfrentamento à Covid-19, o balanço da pasta mostra avanço em diversos serviços ofertados pelo SUS nos primeiros quatro meses deste ano. Na Atenção Psicossocial, por exemplo, foram realizados mais de 308 mil atendimentos, financiados por recursos do Ministério da Saúde (R$ 30,5 milhões), do Tesouro do Estado (R$ 7,5 milhões) e do cofinanciamento (R$ 6,8 milhões).
Os ambulatórios especializados realizaram 26,2 milhões de atendimentos, os hospitais fizeram 162,8 mil procedimentos e a assistência farmacêutica dispensou 16,7 milhões de medicamentos, contando com um aporte de 161 milhões do Tesouro do Estado. Já a vigilância de saúde realizou 419 mil ações em janeiro, fevereiro, março e abril.
A secretária adjunta de Saúde, Ana Costa, revelou que a Secretaria trabalhou no primeiro quadrimestre na implantação da Política Estadual do Idoso, na instituição de um sistema de marcação de consultas, que iniciará na Região Missioneira, na formação de equipes de atenção básica para o sistema prisional e na concepção de um modelo de centros de atendimento para pacientes com sequelas da Covid-19.
Fake News
Provocadas pela presidente da Comissão, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), e pela deputada Patrícia Alba (MDB), as representantes da Secretaria da Saúde aproveitaram para esclarecer fake news sobre a pandemia. Uma das notícias falsas que circulam nas redes sociais é que os hospitais ganham mais quando o paciente vai a óbito em decorrência do novo coronavírus.
“Isso não procede. O leito para pacientes Covid tem um valor fixo, que é R$ 1600,00. Não seria razoável remunerar por óbito”, apontou Ana Costa.
Já a secretária explicou os critérios para a distribuição de vacinas entre os municípios. Segundo Arita, a distribuição das doses é proporcional aos grupos prioritários elegíveis pelo Plano Nacional de Vacinação e segue os mesmos parâmetros usados para a vacina contra a Influenza. “O critério não é a população total, mas o estipulado para os grupos prioritários”, reforçou.
Revelou ainda que é possível garantir um aporte extraordinário de imunizantes, desde que devidamente comprovado. Foi o que aconteceu no Litoral Norte que, durante a pandemia, teve sua população aumentada em 10 mil pessoas.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar.
Lembre-se que o comentário passa por análise do editor do Blog.
Informo que comentários ofensivos não serão publicados, principalmente os anônimos.
Para garantir que seu comentário seja aprovado, uma boa dica é se identificar.